O Ministério da Justiça mandou o recado:
"Governo vai mapear e analisar mensagens com ofensas e apologia ao ódio em ambientes virtuais. O grupo vai identificar redes de apologia e promoção de crimes contra os direitos humanos nas redes sociais e páginas na internet. Lembre-se que quem compartilha informações, comete o crime também."
Ao promover a regulação de conflitos que estão fora de seu legítimo campo de ação e criar diversas leis "inúteis" de crimes que não existem, o governo acaba transformando todo cidadão num fora-da-lei. Com um sistema judiciário sobrecarregado, cabe aos agentes do partido, que já aparelharam todas as instâncias, decidir quais desses cidadãos punir. Deste modo, não precisam anunciar a perseguição por motivos políticos e, assim como acontece quando falamos em "golpe comunista", os incautos ficarão à espera de um decreto para tal.
O politicamente correto já é a própria manifestação do marxismo cultural. Para tanto, não é preciso adular figuras como Trotsky, Lênin, Marx, Chomsky ou Rosa Luxemburgo. Criminalizar aqueles que porventura saiam da cartilha é a primeira aparição dos novos gulags: aqueles que não andarem na linha politicamente correta cairão no ostracismo, serão vítimas do sistema PT de governar -- o mentirismo -- e acusados de serem as piores pessoas do mundo. Isso não vai começar agora, mas se intensificar.
O politicamente correto matou o humor, o cinema, a música, a literatura e toda cultura nacional. Nem o marketing brasileiro que já recebeu vários prêmios lá fora se salva, como disse o próprio Washington Oliveto.
Só espero que o politicamente correto não acabe com nossa alma.
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