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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

PRECISAMOS FALAR DO ABORTO! Precisamos?

Gregório Duvivier - progressista 'supercool'.


Segundo a revista TPM, que contou com o apoio de artistas progressistas 'supercool' como Alessandra Negrini, Leandra Leal e Gregório Duvivier, precisamos falar de aborto. Falemos:


A discussão filosófica acerca do aborto é: um embrião é ou não um ser humano? A existência dessa discussão em si já evidencia a possibilidade de uma resposta positiva. Há, de fato, a possibilidade do embrião ser um ser humano.

Não entrarei na questão filosófica por essa estar além da minha capacidade. Vou, portanto, me ater à lógica:

A ignorância -- ou seja, falta de informação para que possamos concluir algo de forma racional -- geralmente age assim sobre o homem: "não sei se o sujeito está armado, mas eu estou desarmado e não tenho preparo para enfrentá-lo, portanto, melhor recuar". Ou seja, a sua falta de informação sobre algo te leva a determinada conclusão justamente para que possa prevenir uma ação precipitada. Os abortistas fazem exatamente o oposto! Pensam mais ou menos assim: "um embrião pode ou não ser uma pessoa, então vou matá-lo", sendo que o "natural" seria o pensamento ser conduzido no sentido contrário. Seria o mesmo que uma pessoa que não possui a intenção de se suicidar pensar o seguinte: "se cair dessa altura, posso morrer..." e, mesmo assim, se jogar.

"Ah, mas quem é 'pró-escolha'(sic) tem a intenção de abortar". Nesse caso, estão defendendo o assassinato.

E antes que venham falar que isso é apelo à ignorância... SIM, É. Apesar disso, ainda há uma consistência lógica por trás do que falei. Não se encaixa, pois, como argumento falacioso. 

Outro ponto a ser considerado é que "ser humano" pode implicar duas coisas: pertencer à espécie homo sapiens sapiens ou ser pessoa dotada de consciência e identidade própria. O primeiro é um fator meramente biológico: o "amontoado de células", como quem defende o aborto se refere ao feto, pertence à espécie humana. Isso é um fato. O segundo já é mais complicado de definir, pois entra no campo da psicologia. Mesmo assim, uma coisa é fácil de extrair disso: quem defende o aborto pelo feto não ter consciência de si deve, necessariamente, concordar com a eutanásia e a eugenia -- eliminar pessoas com deficiência mental severa seria uma pauta defendida pela galera pró-escolha?

Outros ainda defendem o aborto até a 12° semana de gestação. Afinal, "o feto ainda possui um sistema nervoso tão primitivo que sequer sentiria dor".

Desde que eu aplique anestésicos, posso matar pessoas à revelia?

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