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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tudo ou Nada

Como se não bastasse o convênio Venezuela-MST -- que tem por objetivo, segundo jornais venezuelanos, uma "revolução socialista" --, a criação da escola sul-americana de defesa e a abertura do território aéreo nacional, o governo brasileiro pretende tirar o exército da fronteira com a Bolívia no dia 28 de março de 2015, deixando-a completamente desguarnecida.
Devido a crise política e incerteza do governo Dilma, que a cada dia recebe novas denúncias, ou o PT vê sua ruína ou chuta o balde e larga de vez a vestimenta democrática, que já está surrada há algum tempo.
A única coisa que nos separa do modelo político venezuelano é o uso da força de modo arbitrário contra a população. Como aqui Dilma não tem apoio do exército, como medida de curto prazo libera a fronteira e o espaço aéreo para todos e sanciona uma lei que a confere poder suficiente para permitir tropas estrangeiras por aqui. Para longo prazo, cria uma escola sul-americana de defesa para que militares só alcancem posições mais elevadas mediante cursinho bolivariano.
Alguém consegue conceber a imagem de Dilma entregando a faixa presidencial a alguém além de Lula?

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