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quarta-feira, 27 de março de 2013

Marxismo, a Pseudociência - Parte 1 - A Mais-Valia



Mais-valia, materialismo histórico, luta de classes... Você com certeza já ouviu falar disso, afinal, estamos no Brasil.


A mais-valia se baseia na ideia de que o proletário - "classe operária" - trabalharia pelo seu salário apenas durante uma parcela do tempo de sua jornada de trabalho, e de que as horas restantes seriam o excedente; o lucro de seu patrão - o capitalista malvado e explorador.
Os adeptos dessa ideia admitem, então, que o produto tem um valor objetivo e que o capitalista paga menos do que o valor do produto para o empregado que ele mesmo produziu com uma única finalidade: obter o lucro e explorar seu funcionário.



Não sei, sinceramente, por onde começar.

Primeiramente, qual o problema de obter lucro? Isso é um crime?

Valor objetivo? Outra concepção falha. Quando você quer ou necessita um determinado produto, pagaria uma quantia até um pouco elevada por ele, correto? Se você comprá-lo, saciará pelo menos um pouco a sua vontade. Caso alguém te ofereça pela segunda vez o mesmo produto pela quantia anterior você irá comprar? Agora preferiria pagar menos, né? Então... Essa é a Teoria Marginal ou Lei da Utilidade Marginal. O valor de um bem decresce conforme a quantidade do mesmo é acrescida. 
A melhor analogia da lei da utilidade marginal é o da garrafa d'água no deserto que vi em um texto pela internet:

"Imagine um homem perdido no meio do deserto, sedento e cansado. Ele provavelmente seria capaz de pagar uma fortuna ao primeiro "capitalista" que aparecesse em seu caminho para vender-lhe uma simples garrafa de água gelada, mas não pagaria o mesmo valor por uma segunda e assim sucessivamente." (trecho retirado do texto A Teoria do Valor-Trabalho e o Mito da Mais-Valia, de João Luiz Mauad).

O que isso significa? Não... NÃO existe um valor OBJETIVO intrínseco a absolutamente NADA. O valor é subjetivo; varia de pessoa para pessoa, de momento para momento. Baseado APENAS na escassez do material utilizado como margem mínima. As coisas não têm determinado valor pelo trabalho atribuído a elas.

Outro ponto a ser analisado é o tempo até que o produto saia das prateleiras. Como pode o capitalista valorar algo a fim de explorar seu empregado sendo que esse valor é subjetivo? Além disso, o excedente seria apenas a relação de preços do produto no momento em que é fabricado e o tempo que ficará parado na vitrine, sem compradores.

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