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sábado, 29 de março de 2014

Sakamoto, O Grande Falador de Merda

Sobre a pesquisa la do IPEA e o artigo abjeto do Leonardo Sakamoto, não sei nem por onde começar, então farei por tópicos:
1. Ele começa dizendo que só não são taxadas de "vagabundas" mães e avós, enquanto as outras, que povoam as ruas e a madrugada são "da vida" e depois completa dizendo que só é considerada "mulher de bem" aquela que fica em casa e cuida dos filhos, lava, passa etc., não aquela que tem amores de uma noite, fumam, bebem e possuem "vícios detestáveis". Nesse primeiro trecho, faltou apenas ele apontar o dedo e dizer que o estupro é culpa da "sociedade machista e patriarcal". Ora, hoje em dia, pelo que me parece, as mulheres têm plena liberdade para trabalharem, estudarem e alcançarem seus anseios; não existe mais essa história de mulher oprimida pelo "marido machista" - hoje é opção. E não existem mulheres que, de fato, preferem levar a vida de dona de casa? Claro que existem. Não há problema algum nisso.

Se ele está falando em liberdade SEXUAL, isso já existe. Canso de ver casais gays se beijando em metrô - o que pra mim tão desrespeitoso do que um casal hétero se amassando em público -, mulheres mais novas e mais velhas com roupas curtas curtindo a noite com outras pessoas ou até mesmo com seus respectivos namorados. Mas o que ele quer é LIBERTINAGEM, algo completamente diferente.
2. "As formas de violência que não envolvem agressão física são também perversas porque, como tal, não são encaradas. “Não foi nada demais, apenas uma brincadeira'' ou “Esqueça! Ele é jovem! Só está fazendo molecagem".
Nunca desrespeitei ninguém com a desculpa de ser "jovem" ou "moleque" na minha vida - tenho 19 anos, faço 20 agora em maio -; eu aprendi que mexer com os outros é errado. Ouvi isso minha vida inteira: "Quer respeito? Respeite os outros". Isso é papel da família ou da "vara de marmelo", como diria o Cauê Del Valle.
3. "Uma mulher que conversa de forma simpática em uma festa está à disposição.
Uma mulher que se veste da forma como queira está à disposição.
Um grupo de mulheres sem “seus homens'', andando na noite, está à disposição."
Ele coloca isso no texto com o intuito de caracterizar o pensamento "conservador". E não é! Quem pensa dessa forma não tem caráter, isso sim. Afinal, estupradores estupram, não as saias curtas, os shorts ou os decotes!
4. "Depois perguntam o porquê de Marchas das Vadias acontecerem ao redor do mundo para protestar pelo direito de viver da forma que melhor convier."
Marcha das Vadias ou FEMEN são outro papo.
"A mulher não é só peito e bunda, então vou mostrar meu mamilo esquerdo pro padre dessa paróquia que está cheia de senhores(as) em forma de protesto". Isso é falta de respeito e canalhice. Todos nós lembramos o que aconteceu na visita do Papa Francisco, não é? Ou a memória do Sakamoto é seletiva demais para isso?
5. "- Você não tem namorado. Se tivesse, ele não te deixava sair sozinha.
- Mulher minha só vai para festa comigo do lado (...)"
Isso não é exclusivo aos homens, mulheres também fazem isso!
6. "Como já trouxe aqui, o homem precisa começar a entender que tem direito ao afeto, às emoções, a sentir. Passar a ser homem e não macho. Começar a mexer na sua programação que, desde pequeno, o ensina a ser agressivo e a tratar mulheres como coisas. Raramente a ele é dado o direito que considere normal oferecer carinho e afeto em público. Legal é xingar, machucar, deixar claro quem manda e quem obedece. O contrário é coisa de mina. Ou, pior, de bicha."
Essa parte é a pior do texto inteiro. Aqui ele bestializa o homem e rebaixa todos à condição de estuprador iminente, sem controle dos próprios desejos. E digo mais, se brincadeiras são tão ofensivas como abusos físicos, o clássico "homem só sabe pensar com a cabeça de baixo" é o quê?!
7. "(...) Meninos e rapazes, mas também meninas e moças, deveriam ser devidamente educados, desde cedo, para que não se tornassem os monstrinhos hoje formados em ambientes que fomentam o machismo, como família, igrejas e escolas."
Ambientes que fomentam o machismo, como FAMÍLIA - a própria família é quem tem que ensinar a respeitar TODOS independente de cor, religião ou sexo; se a do Sakamoto não fez isso a culpa não é minha -, IGREJAS - é como um canal de televisão: não gostou, muda. Temos liberdade ainda pelo menos pra isso - e ESCOLAS - as mesmas que recebem doutrinação Marxista do MEC? Escola tem que ensinar a MATÉRIA, não tem a obrigação de ensinar seu filho a ser gente.
8. "Enquanto o processo de conscientização caminha, o Estado deve deixar claro que violência contra mulheres, seja ela física ou verbal, não pode ficar sem punição(...)".
As PESSOAS devem ter o direito à liberdade, não sofrer violência... Concordo. Mas direitos são IGUAIS, não EXCLUSIVOS.
Pra acabar, um trechinho de Marx sobre as mulheres:
"A relação da propriedade privada continua a ser a da comunidade com o mundo das coisas. Por fim, essa tendência a opor a propriedade privada em geral à propriedade privada é expressa de maneira animal; o casamento (que é incontestavelmente a forma de propriedade privada exclusiva) é posto em contraste com a comunidade das mulheres, em que estas se tornam comunais e propriedade comum. Pode-se dizer que essa idéia de comunidade das mulheres é o segredo de Polichinelo desse comunismo inteiramente vulgar e irrefletido. Assim como as mulheres terão de passar do matrimônio para a prostituição universal, igualmente todo o mundo das riquezas (i. é, o mundo objetivo do homem) terá de passar da relação de casamento exclusivo com o proprietário particular para a de prostituição universal com a comunidade."
Mas isso tudo é culpa da sociedade machista, patriarcal e capitalista!!!
- Ian Maldonado.

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