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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Plebiscito? Não!



 O brasileiro está como uma barata tonta. Todos sabem que há algo de errado com o Brasil mas não sabem exatamente o quê. Todos querem lutar mas não sabem pelo o que reivindicar ou reclamar, mas uma coisa é verdade: estão todos empenhados e lutando por... MAIS Estado?! Mais hospitais, escolas e transportes públicos?! Disso eu "tô" fora! Lutar por essas causas não levará o Brasil a lugar nenhum - a não ser fazer o povo, cada vez mais, depender do Estado e ser usado como massa de manobra.


 Tanto tempo de marxismo cultural atrasa o Brasil em, no mínimo, um século e só colabora com o emburrecimento político, econômico e cultural da população. Ninguém consegue enxergar além da capacidade dos olhos e, então, acabam lutando, como já disse, por causas sem sentido; não analisam, por exemplo, as consequências nefastas de entregar tudo na mão do Estado.
Lutam contra privatizações e contra gastos públicos. Ora, decidam-se!
 Pois bem... Aproveitando da fragilidade política e cultural dessa geração, os PolíTicos fazem a festa. Com o plebiscito não é diferente; o povo se empolgou com ele e não se atentou a esse passo que estamos prestes a dar na contramão da democracia. Mais um ato que se perpetra sob a ingenuidade do eleitorado.

 Dilma Rousseff quer pôr em pauta questões como voto em lista fechada e financiamento exclusivamente público nas campanhas eleitorais para "diminuir a corrupção e jogos de interesses de empresas privadas".

 Abaixo coloco os porquês de me posicionar CONTRA um plebiscito e ser a favor de um REFERENDO:

 I - O plebiscito é criado ANTES da norma, ou seja, se ficar uma merda ruim a tal reforma política, o povo que se dane, afinal, ninguém mandou escolher errado, né?  o referendo é criado DEPOIS da vigência da norma, podendo ser ratificada ou rejeitada pelo povo; é mais uma consulta do tipo: "E ai, gostaram da reforma? Aprovam? Não?! O que podemos mudar?" - caso o povo perceba que não foi respeitada a sua decisão em um referendo desse porte começaria a estranhar, não é?

 II - Nesse momento de instabilidade em que nos encontramos isso soa mais como um golpe - não duvido nem um pouco dessa possibilidade como, inclusive, já venho alertando há tempos.

 III - O voto em lista fechada, para quem não sabe - parafraseando o "amigo" PC Siqueira, que se acha o oráculo da sabedoria suprema -, funciona da seguinte maneira: o partido propõe uma lista de deputados e você vota nessa lista e não no candidato isolado. Uma vez que você elege gente que não escolheria em condições normais por causa de uma imposição do partido X ou Y, inexiste qualquer forma de liberdade de escolha.

 IV - Financiamento público de campanhas? Isso aumentaria mais ainda a carga tributária e beneficiaria os grandes partidos.

Quero estar vivo para ver o povo implorando pela redução dos ministérios, corte do número de parlamentares, redução de impostos, menos intervenção estatal e privatizações em massa.

Um país tem que ter um Estado pequeno e forte, não grande e fraco.

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